terça-feira, 24 de maio de 2016

GLICEMIA CAPILAR

GLICEMIA CAPILAR


            Verificar a Glicemia Capilar é verificar a taxa de glicose no sangue, através da punção puntiforme nas polpas digitais dos membros superiores.

            Serve para controle e avaliação em pacientes diabéticos e para atendê-los em casos clínicos de hipo ou hiperglicemia. Os pacientes diabéticos podem desenvolver angiopatias, neuropatias. São complicações crônicas. Já as complicações agudas podem ser a hipoglicemia, hiperglicemia e até o coma.
            É responsabilidade do profissional da saúde orientar e ensinar ao paciente sobre o uso do aparelho de glicemia capilar.

            Existem fatores que podem influenciar o diabetes, a alteração da glicemia: stress, uso de medicação, alimentação inadequada.

Hipoglicemia: 1ª conduta é ver a glicemia capilar, mediante os sinais de hipoglicemia, que é o baixo nível de glicose no sangue. Glicemia abaixo de 60 mg/dl.

Causas:

·        - Falta de refeição nos horários corretos;
·         -Exercícios físicos excessivos;
·         -Doses excessivas de insulina ou de hipoglicemiante oral.

  Na maioria das vezes, é contra indicado administrar a insulina ou medicamentos hipoglicemiantes a noite, devido ao alto risco de hipoglicemia noturna ou coma.
Sinais de hipoglicemia: suor em excesso, sonolência, fraqueza, palpitação, tremores, visão dupla ou turva, fome súbita e confusão mental.
      
    O valor da hipoglicemia para apresentar esses sintomas varia de pessoa para pessoa. No coma hipoglicêmico, os valores de glicemia estão tão baixos que são insuficientes para manter o cérebro em funcionamento adequado.
      
   O nome do aparelho utilizado para verificar glicemia capilar é o glicosímetro, também chamado de monitor de glicemia.
      Em casos de ausência absoluta da lanceta específica, pode ser usada agulha de 13x4,5.
   
   Importante: Enfermeiro sempre usa bandeja, nada é levado na mão ou no bolso! É importante levar a caixa de fitas inteiras e não apenas a fita solta. Antes e após, lave as mãos e use luvas para o procedimento.
      
Aqueça o dedo do paciente ou massageie para melhorar a circulação local. Faça a assepsia com álcool a 70% e puncione o dedo do paciente lateralmente. Aplique o álcool e espere secar pois pode haver alteração no resultado influenciado pelo álcool.

Bons estudos!




segunda-feira, 23 de maio de 2016

SINAIS VITAIS

SINAIS VITAIS

Sinais Vitais: Verificá-los possibilita, de forma rápida e efetiva, monitorar as condições do paciente. Verificá-los permite avaliara as funções circulatórias, respiratórias, renal e endócrina.
Sinais vitais: Temperatura, Pulso, Respiração, Pressão Arterial e Dor.

PRESSÃO ARTERIAL

Pressão Arterial é a medida da força do sangue contra as paredes das artérias. Ela é composta por pressão SISTÓLICA, que é a pressão máxima, e a pressão DIASTÓLICA, que é a pressão mínima.
Os valores da pressão arterial podem ser classificados em:

Classificação
Pressão Sistólica (mmHg)
Pressão Disatólica (mmHg)
Ótima
<120
<80
Normal
<130
<85
Limítrofe
130-139
85-89
Hipertensão estágio 1
140-159
90-99
Hipertensão estágio 2
160-179
100-109
Hipertensão estágio 3
>180
>110
Hipertensão sistólica isolada
>140
<90



           

PULSO
Pulso é a onda provocada pela pressão do sangue contra a parede arterial em cada batimento cardíaco. Isso ocorre pela contração do ventrículo esquerdo, com a sequente ejeção de sangue na aorta. Uma onda de pressão desloca-se rapidamente pelo sistema arterial, e pode ser percebida como pulso arterial.

Lactentes: 110 a 130 bpm
Abaixo de 7 anos: 80 a 120 bpm
Acima de 7 anos: 70 a 90 bpm         
Puberdade: 80 a 85 bpm
Adulto: 60 a 100bpm

Acima de 60 anos: 60 a 70 bpm

TEMPERATURA

Temperatura corporal é a medida do equilíbrio entre o calor produzido e o calor perdido. É a mensuração e o registro da temperatura corporal apresentada pelo paciente.            O responsável em regular a temperatura de nosso organismo é o Hipotálamo, que funciona como um termostato, equilibrando a produção de calor a partir do metabolismo, dos exercícios, da digestão dos alimentos e da variação de fatores externos.

Hipotermia: temperatura abaixo de 35,5º C
Afebril: 35,6 à 37,2ºC
Estado febril (febrícula): 37,3 à 37,8ºC
Febre: 37,9 à 38,9ºC
Pirexia: 39 à 40ºC
Hipertermia: 37,9 à 38,9ºC
Hiperpirexia: acima de 40º.


RESPIRAÇÃO

A principal função da respiração da respiração é suprir as células do organismo de oxigênio e retirar o excesso de dióxido de carbono do organismo.
Valores de referência (adulto).


Normal: 16 a 20 vpm. Se acima, podemos chamar de taquipineia. Se abaixo podemos chamar de bradpinéia. 

Respirações patológicas:




            DOR

A Dor é uma experiência multidimensional e pessoal, e engloba muitos componentes sensoriais e afetivos. Envolve sofrimento e alterações comportamentais, sendo influenciada por inúmeros fatores. Desta forma, é difícil precisar a avaliação da dor.

As medidas de dor:

A dor pode ser medida através do relato do paciente, usando algumas escalas. Outros parâmetros são a quantidade de analgésico solicitada pelo paciente e a necesidade de complementação analgésica.

ESCALA VERBAL
         São usadas palavras onde o paciente relata ou assinala termo mais apropriado.
         Utiliza 4 palavras para análise: ausente= 0; leve= 1; moderada= 2 e intensa =3.
         O alívio da dor geralmente é avaliado através de 5 palavras:
         Alívio ausente= 0; discreto= 1; moderado= 2; intenso= 3 e completo=4)

ESCALA ANALÓGICA VISUAL
         Instrumento extremamente simples, sensível e reprodutível. ...
         uma progressão  da escala numérica e permite análise contínua da dor.
         É uma linha de 10cm, em que a extremidade ‡ esquerda corresponde a ausência de dor e a direita a dor mais intensa possível.
         O paciente assinala o local que acha ser mais adequado para sua dor.
         O escore é obtido medindo-se a distância entre ausência de dor e ao local assinalado.

ESCALA NUMÉRICA VERBAL
         O paciente dá um número para a intensidade da dor, em que zero significa ausência de dor;
         10, a dor mais intensa possível.
         Alívio zero representa nenhum,10 significa alivio completo.

ESCALA DE EXPRESSÃO FACIAL
         Usada principalmente para crianças, mas pode ser utilizada para pacientes
         expressõs que variam de triste e chorando a alegre e sorrindo. A criança seleciona
         a que mais o representa naquele momento. Cada expressão tem um número cor-

         respondente, sendo 5 para chorando, e zero para sorrindo. 

Referências:

anotações em aulas,

quarta-feira, 18 de maio de 2016

EQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE

EQUILÍBRIO ÁCIDO BÁSICO


pH= Potencial Hidrogeniônico.

É a medida da concentração de íons de hidrogênio (H+) em uma solução.

Ácido: Substância que doa hidrogênio em uma solução aquosa. Ex: Ácido Clorídrico.

Base: Substância que recebe hidrogênio ou doa OH- (hidroxila): Soda Cáustica.
Na água pura, algumas moléculas se dissociam em H+ e OH-.

ESCALA DE PH

neutro
0____________7____________14
Ácido                Básico ou Alcalino

Na água pura existem 0, 000 0001 íons H+ livres em solução.
O pH 7 é neutro pois tem a mesma quantidade de H+ e OH-, uma anula a outra.
Solução básica: menos H+
Solução ácida: mais H+
Quanto mais hidrogênio numa solução, menor será o valor de pH e mais ácida será a solução.
Quanto menos H+ (mais OH-) numa solução, maior será o valor de pH e mais alcalina será a solução.



EQUILÍBRIO ÁCIDO-BÁSICO

O grau de acidez é uma propriedade química importante do sangue e de outros líquidos orgânicos. A acidez expressa-se na escala pH, em que 7,0 é o valor neutro, acima deste é básico (alcalino) e abaixo é ácido. Um ácido forte tem um pH muito baixo (cerca de 1,0), enquanto uma base forte tem um pH muito elevado (próximo de 14,0). O sangue é normalmente ligeiramente alcalino, com um pH que varia entre 7,35 e 7,45.

O equilíbrio ácido-básico do sangue é controlado com precisão porque inclusive um pequeno desvio da escala normal pode afetar gravemente muitos órgãos.

O organismo utiliza três mecanismos para controlar o equilíbrio ácido-básico do sangue. Em primeiro lugar, o excesso de ácido é excretado pelos rins, principalmente sob a forma de amoníaco. Os rins possuem uma certa capacidade para alterar a quantidade de ácido ou de base que é excretada, mas isto em geral demora vários dias.

Em segundo lugar, o corpo usa soluções-tampão no sangue para amortecer as alterações bruscas da acidez. Um tampão atua quimicamente para minimizar as alterações no pH de uma solução.

O terceiro mecanismo para combater o pH do sangue implica a excreção do anidrido carbônico.

Uma anomalia num ou mais destes mecanismos de controlo do pH pode provocar uma das duas principais alterações no equilíbrio ácido-básico: acidose ou alcalose. A acidose é um quadro em que o sangue tem demasiado ácido (ou muito pouca base), dando como resultado com frequência uma diminuição do pH do sangue. A alcalose é uma situação em que o sangue possui demasiada base (ou muito pouco ácido), resultando por vezes num aumento do pH do sangue. A acidose e a alcalose não são doenças, mas sim o resultado de uma ampla variedade de perturbações. A presença de acidose ou alcalose fornece um indício importante da existência de um grave problema metabólico.

A acidose e a alcalose podem ser metabólicas ou respiratórias consoantes à causa principal. A acidose e a alcalose metabólicas são causadas por um desequilíbrio na produção e na excreção renal dos ácidos ou das bases. A acidose e a alcalose respiratórias são causadas principalmente por perturbações pulmonares ou da respiração.




Referências:

Anotação em aula Prof. Allyson

http://www.manuaismsd.pt/?id=164

Video Equilíbrio ácido-básico prof. Fernando Mafra

terça-feira, 17 de maio de 2016

PROTEÍNAS

PROTEÍNAS



O QUE SÃO PROTEÍNAS?

Proteínas são cadeias polipeptídicas, ou seja, formadas por vários aminoácidos, unidos por ligações peptídicas.

Em média: 800 a 1.000 aminoácidos.

QUAL A IMPORTÂNCIA DAS PROTEÍNAS?

Transporte: Hemoglobina, Tranferrina.
Hormônios: GH, insulina, prolactina.
Contração muscular: Miosina
Estruturais: colágeno, elastina.
Regulação da pressão osmótica do sangue: Albumina.
Pigmentos: melanina
Catalisadores de reações químicas: Enzimas.

TIPOS DE AMINOÁCIDOS

Existem 20 tipos de aminoácidos principais. Podem ser divididos em:
  1. ESSENCIAIS: (Indispensáveis). São assim chamados porque não são produzidos pelo organismo,obtidos apenas pela dieta, pela alimentação. Ex: Fenilalamina, Metionina,
  2.  NÃO-ESSENCIAIS: (Dispensáveis). São assim chamados porque são produzidos pelo organismo. Ex: Ácido glutâmico, Alamina, Ácido Aspártico. 

ESTRUTURA GERAL DOS AMINOÁCIDOS:


Formado por um grupo amina e um grupo de ácido carboxílico.