IMUNOLOGIA
Para Os Futuros Enfermeiros
segunda-feira, 5 de setembro de 2016
terça-feira, 24 de maio de 2016
GLICEMIA CAPILAR
GLICEMIA
CAPILAR
Verificar a Glicemia Capilar é verificar a taxa de glicose no sangue, através da punção puntiforme nas polpas digitais dos membros
superiores.
Serve para controle e avaliação em pacientes diabéticos e
para atendê-los em casos clínicos de hipo ou hiperglicemia. Os pacientes
diabéticos podem desenvolver angiopatias, neuropatias. São complicações
crônicas. Já as complicações agudas podem ser a hipoglicemia,
hiperglicemia e até o coma.
É responsabilidade do profissional da saúde orientar e
ensinar ao paciente sobre o uso do aparelho de glicemia capilar.
Existem fatores que podem influenciar o diabetes, a
alteração da glicemia: stress, uso de medicação, alimentação inadequada.
Hipoglicemia:
1ª
conduta é ver a glicemia capilar, mediante os sinais de hipoglicemia, que é o
baixo nível de glicose no sangue. Glicemia abaixo de 60 mg/dl.
Causas:
· - Falta de refeição nos horários corretos;
· -Exercícios físicos excessivos;
· -Doses excessivas de insulina ou de
hipoglicemiante oral.
Na
maioria das vezes, é contra indicado administrar a insulina ou medicamentos
hipoglicemiantes a noite, devido ao alto risco de hipoglicemia noturna ou coma.
Sinais
de hipoglicemia: suor em excesso, sonolência, fraqueza, palpitação, tremores,
visão dupla ou turva, fome súbita e confusão mental.
O valor da hipoglicemia para apresentar
esses sintomas varia de pessoa para pessoa. No coma hipoglicêmico, os valores
de glicemia estão tão baixos que são insuficientes para manter o cérebro em
funcionamento adequado.
O nome do aparelho utilizado para
verificar glicemia capilar é o glicosímetro, também chamado de monitor de
glicemia.
Em casos de ausência absoluta da lanceta
específica, pode ser usada agulha de 13x4,5.
Importante:
Enfermeiro
sempre usa bandeja, nada é levado na mão ou no bolso! É importante levar a
caixa de fitas inteiras e não apenas a fita solta. Antes e após, lave as mãos e
use luvas para o procedimento.
Aqueça
o dedo do paciente ou massageie para melhorar a circulação local. Faça a
assepsia com álcool a 70% e puncione o dedo do paciente lateralmente. Aplique o
álcool e espere secar pois pode haver alteração no resultado influenciado pelo
álcool.
Bons
estudos!
segunda-feira, 23 de maio de 2016
SINAIS VITAIS
SINAIS
VITAIS
Sinais
Vitais: Verificá-los possibilita, de forma rápida e efetiva, monitorar as
condições do paciente. Verificá-los permite avaliara as funções circulatórias,
respiratórias, renal e endócrina.
Sinais vitais:
Temperatura, Pulso, Respiração, Pressão Arterial e Dor.
PRESSÃO
ARTERIAL
Pressão Arterial é a
medida da força do sangue contra as paredes das artérias. Ela é composta por
pressão SISTÓLICA, que é a pressão máxima, e a pressão DIASTÓLICA, que é a
pressão mínima.
Os valores da pressão
arterial podem ser classificados em:
Classificação
|
Pressão Sistólica
(mmHg)
|
Pressão
Disatólica (mmHg)
|
Ótima
|
<120
|
<80
|
Normal
|
<130
|
<85
|
Limítrofe
|
130-139
|
85-89
|
Hipertensão
estágio 1
|
140-159
|
90-99
|
Hipertensão
estágio 2
|
160-179
|
100-109
|
Hipertensão
estágio 3
|
>180
|
>110
|
Hipertensão
sistólica isolada
|
>140
|
<90
|
PULSO
Pulso é a onda
provocada pela pressão do sangue contra a parede arterial em cada batimento
cardíaco. Isso ocorre pela contração do ventrículo esquerdo, com a sequente
ejeção de sangue na aorta. Uma onda de pressão desloca-se rapidamente pelo
sistema arterial, e pode ser percebida como pulso arterial.
Lactentes: 110 a 130
bpm
Abaixo de 7 anos: 80 a
120 bpm
Acima de 7 anos: 70 a
90 bpm
Puberdade: 80 a 85 bpm
Adulto: 60 a 100bpm
Acima de 60 anos: 60 a
70 bpm
TEMPERATURA
Temperatura
corporal é a medida do equilíbrio entre o calor produzido e o calor perdido. É
a mensuração e o registro da temperatura corporal apresentada pelo paciente. O responsável em regular a
temperatura de nosso organismo é o Hipotálamo, que funciona como um termostato,
equilibrando a produção de calor a partir do metabolismo, dos exercícios, da
digestão dos alimentos e da variação de fatores externos.
Hipotermia:
temperatura
abaixo de 35,5º C
Afebril:
35,6
à 37,2ºC
Estado
febril (febrícula): 37,3 à 37,8ºC
Febre:
37,9
à 38,9ºC
Pirexia:
39
à 40ºC
Hipertermia:
37,9
à 38,9ºC
Hiperpirexia: acima de 40º.
RESPIRAÇÃO
A principal função da
respiração da respiração é suprir as células do organismo de oxigênio e retirar
o excesso de dióxido de carbono do organismo.
Valores de referência
(adulto).
Normal:
16
a 20 vpm. Se acima, podemos chamar de taquipineia. Se abaixo podemos chamar de
bradpinéia.
Respirações patológicas:
Respirações patológicas:
DOR
A
Dor é
uma experiência multidimensional e pessoal, e engloba muitos componentes
sensoriais e afetivos. Envolve sofrimento e alterações comportamentais, sendo influenciada
por inúmeros fatores. Desta forma, é difícil precisar a avaliação da dor.
As medidas de dor:
A dor pode ser medida
através do relato do paciente, usando algumas escalas. Outros parâmetros são a
quantidade de analgésico solicitada pelo paciente e a necesidade de
complementação analgésica.
ESCALA VERBAL
•
São usadas palavras onde o paciente
relata ou assinala termo mais apropriado.
•
Utiliza 4 palavras para análise:
ausente= 0; leve= 1; moderada= 2 e intensa =3.
•
O alívio da dor geralmente é avaliado
através de 5 palavras:
•
Alívio ausente= 0; discreto= 1;
moderado= 2; intenso= 3 e completo=4)
ESCALA ANALÓGICA VISUAL
•
Instrumento extremamente simples,
sensível e reprodutível. ...
•
uma progressão da escala numérica e permite análise contínua
da dor.
•
É uma linha de 10cm, em que a
extremidade ‡ esquerda corresponde a ausência de dor e a direita a dor mais
intensa possível.
•
O paciente assinala o local que acha ser
mais adequado para sua dor.
•
O escore é obtido medindo-se a distância
entre ausência de dor e ao local assinalado.
ESCALA NUMÉRICA VERBAL
•
O paciente dá um número para a
intensidade da dor, em que zero significa ausência de dor;
•
10, a dor mais intensa possível.
•
Alívio zero representa nenhum,10
significa alivio completo.
ESCALA DE EXPRESSÃO
FACIAL
•
Usada principalmente para crianças, mas
pode ser utilizada para pacientes
•
expressõs que variam de triste e
chorando a alegre e sorrindo. A criança seleciona
•
a que mais o representa naquele momento.
Cada expressão tem um número cor-
•
respondente, sendo 5 para chorando, e
zero para sorrindo.
Referências:
anotações em aulas,
quarta-feira, 18 de maio de 2016
EQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE
EQUILÍBRIO ÁCIDO BÁSICO
pH= Potencial
Hidrogeniônico.
É a medida da concentração de íons de hidrogênio (H+) em uma
solução.
Ácido: Substância
que doa hidrogênio em uma solução aquosa. Ex: Ácido Clorídrico.
Base: Substância
que recebe hidrogênio ou doa OH- (hidroxila): Soda Cáustica.
Na água pura, algumas moléculas se dissociam em H+ e OH-.
ESCALA DE PH
neutro
0____________7____________14
Ácido Básico ou Alcalino
Na água pura existem 0, 000 0001
íons H+ livres em solução.
O pH 7 é neutro pois tem a mesma quantidade de H+ e OH-, uma
anula a outra.
Solução básica: menos H+
Solução ácida: mais H+
Quanto mais hidrogênio numa solução, menor será o valor de
pH e mais ácida será a solução.
Quanto menos H+ (mais OH-) numa solução, maior será o valor
de pH e mais alcalina será a solução.
EQUILÍBRIO
ÁCIDO-BÁSICO
O grau de acidez é uma propriedade química importante do
sangue e de outros líquidos orgânicos. A acidez expressa-se na escala pH, em
que 7,0 é o valor neutro, acima deste é básico (alcalino) e abaixo é ácido. Um
ácido forte tem um pH muito baixo (cerca de 1,0), enquanto uma base forte tem
um pH muito elevado (próximo de 14,0). O sangue é normalmente ligeiramente
alcalino, com um pH que varia entre 7,35 e 7,45.
O equilíbrio ácido-básico do sangue é controlado com
precisão porque inclusive um pequeno desvio da escala normal pode afetar
gravemente muitos órgãos.
O organismo utiliza três
mecanismos para controlar o equilíbrio ácido-básico do sangue. Em primeiro
lugar, o excesso de ácido é excretado pelos rins, principalmente sob a forma de
amoníaco. Os rins possuem uma certa capacidade para alterar a quantidade de
ácido ou de base que é excretada, mas isto em geral demora vários dias.
Em segundo lugar, o corpo usa soluções-tampão no sangue para amortecer as alterações bruscas da acidez. Um tampão atua quimicamente para minimizar as alterações no pH de uma solução.
O terceiro mecanismo para combater o pH do sangue implica a excreção do anidrido carbônico.
Uma anomalia num ou mais destes
mecanismos de controlo do pH pode provocar uma das duas principais alterações
no equilíbrio ácido-básico: acidose ou alcalose. A acidose é
um quadro em que o sangue tem demasiado ácido (ou muito pouca base), dando como
resultado com frequência uma diminuição do pH do sangue. A alcalose é
uma situação em que o sangue possui demasiada base (ou muito pouco ácido),
resultando por vezes num aumento do pH do sangue. A acidose e a alcalose não
são doenças, mas sim o resultado de uma ampla variedade de perturbações. A
presença de acidose ou alcalose fornece um indício importante da existência de
um grave problema metabólico.
A acidose e a alcalose podem ser
metabólicas ou respiratórias consoantes à causa principal. A acidose e a
alcalose metabólicas são causadas por um desequilíbrio na produção e na
excreção renal dos ácidos ou das bases. A acidose e a alcalose respiratórias
são causadas principalmente por perturbações pulmonares ou da respiração.
Referências:
Anotação em aula Prof. Allyson
http://www.manuaismsd.pt/?id=164
Video Equilíbrio ácido-básico prof. Fernando Mafra
terça-feira, 17 de maio de 2016
PROTEÍNAS
PROTEÍNAS
O QUE SÃO PROTEÍNAS?
Proteínas são cadeias polipeptídicas, ou seja, formadas por
vários aminoácidos, unidos por ligações peptídicas.
Em média: 800 a 1.000 aminoácidos.
QUAL A IMPORTÂNCIA
DAS PROTEÍNAS?
Transporte:
Hemoglobina, Tranferrina.
Hormônios: GH, insulina,
prolactina.
Contração muscular:
Miosina
Estruturais:
colágeno, elastina.
Regulação da pressão
osmótica do sangue: Albumina.
Pigmentos:
melanina
Catalisadores de reações
químicas: Enzimas.
TIPOS DE AMINOÁCIDOS
Existem 20 tipos de aminoácidos principais. Podem ser
divididos em:
- ESSENCIAIS: (Indispensáveis). São assim chamados porque não são produzidos pelo organismo,obtidos apenas pela dieta, pela alimentação. Ex: Fenilalamina, Metionina,
- NÃO-ESSENCIAIS: (Dispensáveis). São assim chamados porque são produzidos pelo organismo. Ex: Ácido glutâmico, Alamina, Ácido Aspártico.
ESTRUTURA GERAL DOS
AMINOÁCIDOS:
Formado por um grupo amina e um grupo de ácido carboxílico.
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